Alguns resultados da luta dos auxiliares de atividades educativas de Goiânia pelo adicional 30%
PREFEITURA DESRESPEITA FÉRIAS E DIREITOS DE AUXILIARES DA EDUCAÇÃO
por um Auxiliar Invisível
3/07/2018
A prefeitura de Goiânia segue com a série de abusos contra os servidores, auxiliares educativos.
Dessa vez a prefeitura não pagou as férias daqueles que assumiram o concurso no último ano, assim como não pagou no ano passado o décimo terceiro daqueles que assumiram após o mês de junho de 2017. Vale lembrar que ambos, férias e décimo terceiro é um direito e deve ser pago, ainda que de modo proporcional, não é necessário ter um ano de trabalho para receber tal.
E não para por ai, neste mês de julho o contra cheque do servidor veio sem o auxilio transporte, o prefeito Iris Rezende se sente no direito de adiantar o corte do auxilio referente as férias, mas vale lembrar que o salário de julho é referente ao mês de junho, no qual o servidor já trabalhou e conta com o pagamento do auxílio.
Tudo isso ocorre em meio ao não pagamento do adicional de 30 porcento dos que assumiram o último concurso. Em uma manobra, a SME anunciou o pagamento no último mês, mas a realidade é que selecionaram alguns apenas para recebê-lo.
É um absurdo e fica cada vez mais claro o abuso dessa prefeitura.
DEPOIS DE MUITA LUTA, PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INCENTIVO À FUNÇÃO DOS AUXILIARES COMEÇA A SER PAGO, MAS SEM RETROATIVO!
Por outro Auxiliar Invisível
12/07/2018
A função do auxiliar de atividades educativas da prefeitura de Goiânia é administrativa, mas em grande parte do tempo acaba sendo direcionada também às tarefas pedagógicas na sala de aula, no acolhimento, na locomoção dos alunos dentro de escolas e CMEI’s. Por isso, se cobrou tanto o pagamento – que estava atrasado há mais de um ano – do adicional de incentivo de 30% (300 reais) previsto em lei. A escola e os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI’s) têm muita dificuldade para funcionar sem a nossa categoria, como ficou provado no dia 5 de março – quando mais de 120 instituições foram afetadas pelo movimento de paralisação. Depois disso o movimento, puxado de forma autônoma e independente (que, além da secretaria de educação, confrontou direções, coordenações) cambaleou, mas conseguiu não desabar perante à prefeitura. Agora finalmente uma parte das e dos trabalhadores começa a receber o adicional, só que sem o retroativo. Portanto, a luta no momento é para que todos tenham seu direito respeitado e que para que se pague também o valor atrasado.